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Andebol ~ Pequena história da modalidade em Portugal


Em todas as épocas históricas se jogou à bola com a mão, no entanto, esses jogos pouco ou nada tinham relacionado com o actual jogo de andebol. O andebol é um jogo colectivo praticado por duas equipas, em que o objectivo de ambas é introduzir a bola na baliza adversária e evitar que a mesma seja introduzida na sua. Em Portugal, o andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto, em 1929, e foi o desportista alemão Armando Tshopp que o trouxe até nós. A primeira apresentação oficial de um jogo de andebol teve lugar em 31 de Janeiro de 1931, na mesma cidade, e ainda nesse mesmo ano foi formada a Associação de Andebol de Lisboa. O andebol de sete foi introduzido em Portugal em 1949, por outro alemão, Henrique Feist. O primeiro torneio oficial foi organizado por Feist na vila de Cascais no Verão de 1949. A crescente popularidade do andebol de sete, tanto no nosso país como a nível mundial, levou à gradual abolição do andebol de onze.

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Desporto Aventura - Escalada

Nas últimas décadas, temos assistido ao aparecimento de novas actividades desportivas. Estas actividades, denominadas de “radicais”, são na realidade actividades de aventura onde o principal objectivo é a ocupação do tempo livre através do contacto com a natureza e da prática de actividade física.
            A escalada é uma actividade cuja progressão exige, pelas características do terreno (vertical), a utilização de quatro pontos de apoio (mãos e pés). A dificuldade do caminho por onde o escalador faz a sua progressão (via) é condicionada por factores externos, tais como a inclinação do percurso, o número de apoios (presas), a altitude, as condições meteorológicas, o tipo de rocha. (Winter, 2000)

·         Tipos de Escalada

Escalada desportiva
É um tipo de escalada praticada tanto em rocha como em Estruturas Artificiais de Escalada (EAE) em que a sua altura varia entre vinte e sessenta metros de altura sob condições controladas de segurança.

Escalada Desportiva Indoor
Trata-se da simulação de uma escalada em rocha, em que a diferença é que o escalador sobe paredes preparadas com agarras, que simulam pedaços de pedra. Estas paredes podem ser muros de tijolos, com as agarras artificiais fixadas com buchas e parafusos, bem como estruturas de madeira compensada, montadas de forma a simular situações encontradas nas rochas naturais, como desníveis, inclinação negativa (mais que 90 graus), tectos, obstáculos, etc. Como as condições são controladas, este tipo de escalada oferece riscos mais pequenos e uma maior facilidade na prática.

Escalada artificial
É a escalada “pura” e é semelhante a escalar à frente. São escalados itinerários que não são possíveis de realizar de forma livre, sendo necessário recorrer a equipamento e técnicas específicas de progressão.

Escalada Clássica
A escalada clássica privilegia os ambientes naturais e a aventura e consiste na ascensão de vias desequipadas ou semi-equipadas, providas de pontos intermédios de protecção para se poder progredir em segurança.

Escalada em Grandes Paredes (Big-Wall)
Escalada efectuada em paredes de grande dimensão que tem uma duração que pode chegar a vários dias, exigindo que o grupo tenha que dormir ancorado nas paredes, utilizando tendas especiais para o efeito.

Escalada Alpina
A escalada designa-se de alpina quando se encontram paredes de difícil acesso, em regiões de neve e gelo, com um clima hostil e um terreno perigoso.

Escalada em Blocos
Este tipo de escalada realiza-se em pequenos blocos de rocha ou em EAE onde não é necessária corda para realizar a segurança do praticante devido à proximidade do solo (3 m a 5 m). A queda é protegida pela utilização de um colchão de quedas


A escalada, tem vindo a crescer em número de praticantes e como actividade física permite explorar e desenvolver as nossas capacidades físicas e vencer barreiras psicológicas.
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Os jovens estão cada vez mais inactivos!

“Um estudo nacional sobre obesidade infanto-juvenil revelou indicadores de excesso de peso e obesidade em 31 por cento das 5.708 crianças e adolescentes analisadas. A dietista Joana Sousa, autora de um estudo nacional sobre obesidade infanto-juvenil, defende que devem ser tomadas medidas duras ao nível da publicidade alimentar e da alimentação nas escolas para combater o problema. Um estudo nacional sobre obesidade infanto-juvenil revelou indicadores de excesso de peso e obesidade em 31 por cento das 5.708 crianças e adolescentes analisadas. (…) A epidemia da Obesidade Pediátrica é um flagelo que afecta em todo o mundo 155 milhões de crianças em idade escolar. (…) Relativamente à publicidade, Joana Sousa referiu que há cada vez maior variedade de publicidade alimentar dirigida às crianças com alimentos que criam maus hábitos. Por outro lado, adiantou, estes valores de obesidade infantil encontrados estão também relacionados com o pouco gasto energético. As crianças, disse, praticam cada vez menos exercício e deve haver um incentivo para a prática de actividade física.”          

Os números de obesidade infanto-juvenil começam a ser alarmantes e a principal causa deste facto, além da má alimentação, é o sedentarismo (ausência ou diminuição de actividade física diária). O sedentarismo é, hoje, o maior factor de risco comunitário para a saúde em Portugal, sendo que a sua diminuição será um contributo significativo para evitar doenças e aumentar a qualidade de vida. Este aumento do sedentarismo tem contribuído para que, também, as crianças e jovens estejam com mais excesso de peso e obesos do que nunca. Muitos factores contribuem para esta realidade, entre eles, destacam-se a falta de tempo e motivação, apoio insuficiente e falta de orientação dos adultos, sentimentos de vergonha ou incapacidade, falta de locais seguros e atractivos, e a simples ausência de conhecimento das vantagens e benefícios de ser activo. Se em outros tempos as brincadeiras de eleição eram a apanhada, as escondidas, jogar à bola, saltar à corda, o jogo do elástico, entre outros, hoje em dia as crianças e jovens passam um tempo considerável em frente à televisão ou ao computador, deixando de sair para actividades colectivas com os vizinhos da mesma idade e os amigos. É de salientar que essas brincadeiras de "outros tempos" promoviam aquisições motoras, cognitivas e sócio-afectivas de grande importância.

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Benefícios da Educação Física

Nos dias que correm deparamo-nos com um elevado nível de sedentarismo nas crianças e jovens. A educação física surge como uma ajuda essencial no combate a este problema, que anda de “braço dado” com a obesidade e outro tipo de doenças (diabetes, doenças cardiovasculares, etc). A aula de educação física não é apenas uma hora de lazer ou recreação, é uma aula como as outras, cheia de conhecimentos e com competências fundamentais a serem adquiridas. Não é só a saúde que está em “jogo”, a própria formação da personalidade passa pela educação física.
A educação física:
  • Melhora a força e a resistência para acções do dia-a-dia;
  • Permite a estruturação de laços mais fortes entre os alunos, uma vez que, por exemplo em desportos colectivos, há cooperação;
  • Ajuda na concentração, raciocinio e imaginação;
  • Todos os alunos participam e podem ser bem sucedidos, independentemente das suas capacidades;
  • Melhora o humor e a reacção a imprevistos;
  •  Ajuda a respeitar regras, tendo em conta que os jogos são regidos pelas mesmas;
  •  Promove o desenvolvimento da flexibilidade, da agilidade, do equilíbrio e do ritmo;
  • Inclui experiências de vários tipos de actividades: jogos, ginástica, atletismo, danças, exploração da natureza.

Em Portugal, 30% dos adolescentes já são considerados obesos. Se o seu filho pedir para faltar à aula de Educação Física, vai dizer que sim???
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